Depois do que aqui e aqui ficou dito, solicitei a quem de direito cópia da gravação da reunião da câmara municipal de Oliveira do Bairro realizada em 10 de Novembro de 2011, na parte referente ao PONTO 5, com vista à dissipação de dúvidas sobre o teor das intervenções produzidas na oportunidade durante o período de apreciação e discussão da referida deliberação.
Como resposta, foi-me comunicado por e-mail do dia 24 de Novembro de 2011 que poderia aceder à gravação áudio da parte da reunião em questão, desde logo tendo sido agendado hoje, dia 26 de Novembro de 2011, pelas 9.30h, devendo a dita audição ser acompanhada por um trabalhador da autarquia.
Na convicção de estar em curso a implementação de alguma medida para aumento de produtividade dos serviços autárquicos, parti da Costa Nova (onde pernoitara) e lá me desloquei ao edifício dos paços do concelho à hora agendada (9.30h) do aprazado dia 26 de Novembro de 2011 (hoje), para ‘bater com o nariz na porta’, encontrando-o encerrado, não me tendo por isso sido possível contactar com o trabalhador indicado, e assim concluindo a minha viagem por uma lamentável inutilidade e pura perda de tempo.
Como se não bastasse fazer de conta que se cumpre o estatuto do direito da posição, parece que agora há quem esteja também apostado em desrespeitar, ridiculamente, o(s) vereador(es) da oposição, tendo em conta o agendamento (dois dias antes) para um dia em que, por ser consabido o encerramento dos serviços do município, outro significado não tem que não o de uma atitude de menorização de autarca(s) no pleno exercício dos seus direitos.
Importa esclarecer que, mesmo que tal deslocação não tivesse o inêxito certamente previsto, e que ao menos alguém eventualmente quis que ocorresse, sempre a minha intenção seria a de recolher a solicitada cópia da gravação e não a audição da gravação, que apesar de autorizada, não havia sido por mim requerida.
Assim vai a democracia no concelho.