A Maria conheceu o Paulo e ofereceu-lhe sexo, depois conheceu o Pedro e ofereceu-lhe sexo, depois conheceu o João e ofereceu-lhe sexo.
A Maria é uma mulher bonita, inteligente e divertida e muito sedutora e ofereceu um sexo escaldante a todos os seus namorados. A maior parte dos homens diria que a Maria é uma deusa sexual, já que se entrega de corpo e alma aos seus parceiros, e parece gozar o sexo como mais ninguém.
A Maria, tal como muitas outras Marias, vive a sua sexualidade de uma forma particular.
No contacto inicial com um novo parceiro tenta satisfazê-lo ao máximo, para que ele tenha muito prazer, para que se sinta maravilhado com a sua performance, para que desse modo possa ser a eleita. O sexo funciona como um cartão-de-visita, ou seja, como a forma de convencer o parceiro de que ELA vale mesmo a pena.
A Maria relaciona-se com o sexo como o comercial se relaciona com um cliente ao tentar vender-lhe um produto. Ambos utilizam os seus recursos e as suas melhores competências para que o outro escolha aquilo que se está a tentar "vender". O único problema deste "diálogo comercial" é que a Maria não gosta assim tanto de sexo, não consegue atingir o orgasmo, não sabe receber e raramente se consegue deixar ir... e por isso, após o "negócio fechado", perde todo o interesse.
A Maria transforma-se, e a nova Maria foge do sexo, rejeita o sexo e não tem qualquer desejo de interagir sexualmente. E agora? Como se resolve esta equação? Provavelmente promovendo a confiança e o amor-próprio da Maria e ensinando-a a viver a sexualidade com verdadeiro prazer.
É possível? Sim!
Marta Crawford, aqui