Seis anos passados, fazemos daqui uma chamada para a reflexão expressa em Setembro de 2004 por Carlos Dédalo Santos, numa sequência de artigos intitulados "A Cidade Que Temos e a Cidade Que Queremos", [1], [2], [3] e [4].
Deixa-se uma interrogação: o que mudou daí para cá?
Deixa-se uma interrogação: o que mudou daí para cá?
Quanto à comemoração da data, já aqui ficou tudo dito: o programa das festas da cidade fica marcado por mais uma edição dos jogos "Municípios sem Fronteiras" e por uma sessão de fogo de artifício de acordo com o programa que pode ser visto aqui, o qual envolve «sempre perto de 180 jovens das seis freguesias, cada uma delas representada por duas equipas, que no Espaço Inovação, vão disputar uma série de provas de diversas áreas, nomeadamente desportivas, recreativas e culturais que vão desde a demonstração de talentos, passando pela habilidade e força, até à velocidade»
Sobre a referência feita aqui relativamente à sessão de fogo de artifício em pleno período crítico de prevenção contra incêndios florestais, importa que fique claro se trata de uma mera chamada de atenção, porque como estamos cansados de saber, as florestas não têm ardido por causa das churrascadas ou das beatas imprevidentes que há nos piqueniques, ou até das sessões de fogo de artifício que acontecem nas festas e nas romarias; quando é sabido que uma garnde percentagem dos incêndios deflagra durante a noite, fica absolutamente claro que os incêndios nas florestas são formas estranhas de promover negócios, sejam de mangueiras que se utilizam, de aviões que se alugam ou da madeira que se vende. Negócios apetecíveis, diga-se desde já!