Há cerca de quinze dias houve quem tivesse referido em plena assembleia municipal de Oliveira do Bairro que «a entrada poente da cidade é hoje uma realidade cuja qualidade, cuja dignidade e dimensão só pode ser aplaudida e elogiada… É um arranjo urbanístico que deve orgulhar qualquer munícipe desta cidade e deste concelho. Um equipamento à altura e à dimensão de uma cidade que todos queremos»; mais disse que há muito tempo vem assumindo, na assembleia municipal e fora dela que «este executivo, este presidente e o PSD, partido que o suporta, iriam catapultar o desenho urbano da cidade de Oliveira do Bairro para níveis nunca antes imaginados e numa dimensão estética e urbana como poucas na região».
Uma opinião que contrasta claramente com a de uma visitante da cidade de Oliveira do Bairro que esteve presente na FIACOBA / 2010 e que depois de averiguar a terrinha e o local onde ía pernoitar, concluiu que «a terrinha é simplesmente horrível. Feia, feia», numa opinião que pode ser vista aqui.
Perante estas duas perspectivas, não posso deixar de recordar o patrono deste blogue, António Aleixo, cauteleiro, guardador de rebanhos, e poeta popular nos tempos livres, que morreu tísico e que na sua ingenuidade dizia «coitado do mentiroso, mente uma vez, mente sempre; mesmo que fale verdade, todos lhe dizem que mente».