O JN é comprado todos os dias em média por 75 mil clientes. Leitores são
quase um milhão.
Falo de dados oficiais, que podem ser verificados. E que são a
única resposta possível aos que desfiam um rosário de contas em antecipado
responso, ou, como pude ler na blogosfera, "a caminho do cemitério" na versão de
um cangalheiro que, em tempos, não teve arte nem engenho gestionário para fazer
de "O Jogo" o jornal que hoje é, e tratou que o JN se desfizesse desse irmão
mais novo. Vendendo-o...
Apesar de a austeridade que a todos ataca mas que ataca ainda mais forte quem vive na Região Norte de Portugal, o JN é o que os números atrás citados revelam. E temos outros: em outubro, a apenas oito meses de celebrar os 125 anos de existência, o JN ultrapassou os 40 milhões de "page views" no seu site na Internet.
Apesar de a austeridade que a todos ataca mas que ataca ainda mais forte quem vive na Região Norte de Portugal, o JN é o que os números atrás citados revelam. E temos outros: em outubro, a apenas oito meses de celebrar os 125 anos de existência, o JN ultrapassou os 40 milhões de "page views" no seu site na Internet.
Engana-se, pois, quem desfia por nós um rosário de penas. O nosso fado é
outro, porque antecipamos com coragem a crise que estamos a viver. E está longe
de ser vencida.
Sabemos, agora, depois de termos desinvestido qualquer coisa como três
milhões de euros em produtos para adoçar a boca aos clientes, que os 75 mil que
nos preferem é porque confiam na nossa informação. E só!
E, agora, também sabemos, precisamente pelo mesmo despojamento em brindes,
que é a mesma relação de confiança na qualidade da nossa informação que motiva
os nossos leitores na net.
Se os que ainda têm poder de compra não se queixam, o nosso acionista também
não. Ou já me teria demitido da função. Acontece que o desempenho empresarial do
JN também não merece responso: em agosto último, os nossos resultados
operacionais eram positivos, na casa dos 4,8 milhões de euros, superando os
homólogos de 2011.
Milagre?
Não! Soubemos poupar e poupar onde sabemos que a crise acabará por arrasar
todos os rácios: em bugigangas, antes do mais.
Mas cada um saberá da sua vida. Menos os cangalheiros e todos podemos
perceber porquê: afinal, o seu sustento vem da morte.
É claro que o JN sabe que nem tudo depende de si: a crise é o que todos vemos
e sentimos, o Norte esta a pagá-la ainda mais cara pela longa ausência de poder
político local, metropolitano e regional consistente com as necessidades, as
urgências ou com as potencialidades sucessivamente diluídas e mesmo
desperdiçadas em políticas nacionais adversas, para não dizer adversárias da
região.
Ciente da sua missão de dar aos seus leitores as notícias, todas as notícias,
com todos os ângulos possíveis e todos os atores sociais, económicos e políticos
disponíveis, o JN sabe qual é o seu papel solidário no renascimento do Norte na
produção de riqueza e de trabalho.
Retirada daqui