Joana Amaral Dias, ex-Bloco de Esquerda,
ex-Juntos Podemos e agora dirigente do movimento Agir, decidiu
mostrar-se ao eleitorado com o mesmo desprendimento com que veio ao
Mundo: nua.
E escolheu a capa da revista "Cristina" para fazê-lo. A
preto e branco, encaixada no namorado, pai do filho que carrega na
barriga.
A gravidez de risco que podia afastá-la da campanha não foi
suficiente para a afastar do gravador de Cristina Ferreira.
Gabo-lhe a coragem e a ousadia.
Mas quando essa mulher é candidata a um lugar no Parlamento tem de ter
consciência de que a sua dimensão política se esgota no momento em que
veste essa pele mediática. Ou alguém acredita que, depois disto, os
eleitores vão querer conhecer o programa macroeconómico do Agir?
Uma
coisa, porém, Joana Amaral Dias tem a seu favor: ela é a candidata que
menos esconde aos eleitores.
Pensando bem, mais vale a nudez literal e
harmoniosa de Joana do que a nudez política cheia de pregas de alguns
acasacados.
Pedro Ivo Carvalho, aqui