
O esqueleto de uma mulher americana
desaparecida em 1985 foi encontrada na cave da sua casa, a cerca de 130
quilómetros a norte de Nova Iorque, seis meses após a morte do marido.
James Nichols, que morreu em dezembro último aos 82 anos, comunicara o
desaparecimento da mulher, Jo Ann Nichols, uma professora de 55 anos, a 21 de
dezembro de 1985. Apesar dos esforços da polícia, nunca foi possível saber o que
sucedera, tendo o inquérito concluído pela hipótese de possível suicídio perante
a morte do filho único do casal, também de nome James.
Uma hipótese reforçada pelo facto da polícia ter encontrado no computador de Jo Ann uma nota que reforçava essa tese, lê-se no diário local, 'Poughkeepsie Journal' que destaca hoje esta história.
Uma hipótese reforçada pelo facto da polícia ter encontrado no computador de Jo Ann uma nota que reforçava essa tese, lê-se no diário local, 'Poughkeepsie Journal' que destaca hoje esta história.
O filho do casal morreu afogado enquanto pilotava um veículo anfíbio num lago
local, em maio de 1982. Tinha 25 anos.
Jo Ann foi agora identificada pelo registo dentário, indicou a médico legista
Kari Reiber, que precisou ter a antiga professora morrido devido "a um golpe
violento na cabeça". O seu corpo foi então colocado num contentor selado na casa
do casal, na localidade de Poughkeepsie, a 130 quilómetros de Nova Iorque.
As razões do crime permaneceram desconhecidas, mas as suspeitas de antigos
colegas de Jo Ann surgiram logo no momento do desaparecimento, e apontavam para
o marido.
Jo Ann era considerada pelos seus antigos estudantes como uma "pessoa
adorável", disse ao 'Poughkeepsie Journal' uma sua adjunta, Mary Jo Santagate.
Um outro testemunho, este do pai de um antigo aluno, reforça a mesma ideia: "ele
adorava-a. Ela era uma pessoa tão agradável".
Ainda sobre as razões do desaparecimento de Jo Ann, é Santagate que afirma ao
diário local que "nós [os colegas da desaparecida] nunca deixámos de pensar no
que podia ter acontecido", reconhecendo que circularam várias teorias sobre o
tema. Uma coisa era comum a essas teorias, era a ideia de que "o marido tinha
tido alguma coisa a ver com o sucedido", diz ainda Santagate.
O contentor foi colocado atrás de um muro falso da cave e, segundo o
'Poughkeepsie Journal', foi descoberto por um operário que estava a trabalhar na
casa na passada sexta-feira.
O marido continuou a viver na casa desde que assassinou a mulher até ele
próprio morrer em finais de 2012.
Retirada daqui