O novo romance de José Eduardo Agualusa, A vida no céu, chega às livrarias já na sexta-feira e é um misto de história de aventuras e alegoria ecológica que apresenta “uma visitação à humanidade entre as nuvens”.
Primeiro livro do autor angolano no catálogo da Quetzal, A vida no céu parte de um dilúvio que devasta quase por inteiro o planeta, reduzido a um par de milhões de pessoas.
Após o Grande Desastre, o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Com a superfície coberta de água e a temperatura intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Habitando aldeias suspensas e cidades flutuantes - dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, o Homem nem por isso esbateu as crónicas diferenças, já que os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares.
Apostado em encontrar o pai, Benjamim vai encetar uma longa jornada de final imprevisível.
Nascido na cidade do Huambo, em Angola, há 52 anos, Agualusa é autor de uma obra que percorre o romance, novela, contos e literatura infantil. Conquistou numerosos prémios, entre os quais o Grande Prémio de Conto da APE e o Grande Prémio de Literatura para Crianças da Fundação Calouste Gulbenkian.
Retirada daqui
