Menos de dois meses da edição original em inglês, chega hoje às livrarias portuguesas o primeiro romance para adultos de J. K. Rowling.
Uma morte súbita é o primeiro livro da milionária escritora inglesa depois da saga Harry Potter e parece seguir o êxito da anterior série.
Só nos Estados Unidos, o livro teve uma tiragem inicial de dois milhões de exemplares, metade dos quais já tinham sido vendidos mesmo antes de chegarem ao mercado. Em Portugal, a Presença avançou com uma edição inaugural de 50 mil exemplares.
Não é apenas no plano comercial que o livro tem alcançado bons resultados. As recensões críticas publicadas nas últimas semanas têm sido francamente positivas. Da “perspicácia e engenho” enaltecidas pela revista The Economist à “comoção e brilhantismo” referidos pela norte-americana Time, o tom geral é de agrado.
A grande exceção ao coro de elogios veio... do Vaticano. O jornal oficial da Santa Sé, L’Osservatore Romano”, considerou “Uma morte súbita” “uma verdadeira desilusão”. “O livro necessitava de um golpe de magia”, refere o articulista, numa alusão a Harry Potter
(Sérgio Almeida)
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