Em livre adaptação, conta-se a seguinte “estória”
inspirada nos fabulosos contos de La Fontaine:
«Naquele tempo vivia-se em boa
ordem na selva quando chegou notícia de que o poderoso leão enviuvara.
Habituado a ter comida e impossibilitado de arranjar nova leoa, o leão decidiu
contratar um leopardo que caçasse.
Meses depois, o entediado leão apercebeu-se que, embora o leopardo lhe dispensasse sempre a comida a horas e em boas condições, não conseguia saber se iniciava o período laboral na hora combinada.
Á beira-rio encontrou o amigo
urso que pescava e contratou-o para controlar o horário do leopardo. Foi assim
que o leopardo teve de diversificar a caça e passou a trazer alimento para os
dois.
Uns meses depois o urso
desocupado e já obeso sugeriu ao leão a montagem de um sistema eficaz para
controlo do tempo do leopardo e propôs-lhe um Outsourcing de consultadoria a
uma empresa internacional de macacos.
O leão concordou e o leopardo
diversificou a recolha de alimentos para satisfazer o leão, o urso e o bando de
macacos.
Após terminar a análise do
projecto o líder dos macacos propôs ao urso a subcontratação de uma prestação
de serviços a um bando de papagaios para desenvolvimento e implementação do
sistema de controlo da assiduidade do leopardo e posterior tratamento dos
dados.
Assim se fez.
O leopardo exausto de caçar para
o leão, pescar para o urso, colher bananas para os macacos e recolher sementes
para os papagaios passou a ter necessidade de dormir um pouco mais para
retemperar as forças.
Quando o relatório foi
apresentado ao leão, ele concluiu que o leopardo, embora atingisse os seus
objectivos, tinha deixado de cumprir o horário e despediu-o.
Os papagaios ao deixar de receber
as sementes accionaram uma acção aos macacos por quebra de contrato. Os macacos
ao deixarem de receber as bananas processaram o urso que entretanto foi comido
pelo leão esfomeado.
A selva deixou de respeitar o
leão quando ele começou a dar sinais de fome».
Moral da 'estória': só o cúmulo da prepotência transforma uma opinião pessoal numa verdade absoluta.
O que daqui resulta, é que se a informação sobre a Alameda de Oliveira do Bairro fosse pública e o 'público' fosse ouvido, era este mesmo 'público' a contribuir para que o curso da obra corresse pelo melhor!
Como dizem os sensatos, com arrogância e prepotência até podemos ir longe; mas com humildade, e respeito chegamos sempre aonde quisermos; afinal, só a humildade abre as portas que a prepotência fecha.
O que daqui resulta, é que se a informação sobre a Alameda de Oliveira do Bairro fosse pública e o 'público' fosse ouvido, era este mesmo 'público' a contribuir para que o curso da obra corresse pelo melhor!
Como dizem os sensatos, com arrogância e prepotência até podemos ir longe; mas com humildade, e respeito chegamos sempre aonde quisermos; afinal, só a humildade abre as portas que a prepotência fecha.