O quadro de Edvard Munch, "O Grito", foi vendido na quarta-feira pelo preço recorde de 119,9 milhões de dólares (cerca de 91 milhões de euros), tornando-se na obra mais cara de sempre em leilão.
O quadro foi vendido a um anónimo por telefone, no leilão da Sotheby's, de Nova Iorque.
O quadro foi vendido a um anónimo por telefone, no leilão da Sotheby's, de Nova Iorque.
A obra de Munch foi à praça por 40 milhões de dólares (30,2 milhões de euros) e foi arrematada apenas 12 minutos depois de ter sido anunciada. Segundo a BBC, na luta pelo quadro estavam sete compradores e quando finalmente a obra foi arrematada, houve um grande aplauso na sala.
O grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, é uma das mais importantes obras da modernidade e tornou-se num dos ícones do expressionismo e tem sido amplamente reproduzida. No quadro pintado a pastel, uma pessoa com um ar desesperado está com as mãos agarradas à cara, enquanto atravessa uma ponte com duas figuras ao fundo, e um horizonte com cores garridas.
Munch, que nasceu em 1863 na Noruega, pintou ao longo de décadas quatro versões de “O Grito”. Três delas estão em museus na Noruega, enquanto a quarta estava nas mãos de Petter Olsen, um empresário norueguês cujo pai foi amigo e patrono de Munch, tendo adquirido inúmeros quadros ao artista.
O grito”, do pintor norueguês Edvard Munch, é uma das mais importantes obras da modernidade e tornou-se num dos ícones do expressionismo e tem sido amplamente reproduzida. No quadro pintado a pastel, uma pessoa com um ar desesperado está com as mãos agarradas à cara, enquanto atravessa uma ponte com duas figuras ao fundo, e um horizonte com cores garridas.
Munch, que nasceu em 1863 na Noruega, pintou ao longo de décadas quatro versões de “O Grito”. Três delas estão em museus na Noruega, enquanto a quarta estava nas mãos de Petter Olsen, um empresário norueguês cujo pai foi amigo e patrono de Munch, tendo adquirido inúmeros quadros ao artista.
Nesta versão que foi à venda, de 1895, as cores são mais fortes do que nas outras três versões e é a única em que a moldura foi pintada pelo artista com o poema que descreve uma caminhada ao pôr-do-sol que inspirou a pintura. Outra particularidade única desta versão é que uma das figuras que está em segundo plano olha para baixo, para a cidade.
As receitas da venda do quadro vão financiar um novo museu, um hotel e um centro de arte na quinta Petter Olsen, que fica em Hvitsten, na Noruega. O museu “vai abrir no próximo ano fazendo ligação com o 150º aniversário de Munch, e vai ser dedicado ao trabalho e ao tempo em que o artista esteve ali”, disse Petter Olsen, citado pela BBC, na altura em que foi anunciado o leilão.
Na altura, Olsen justificou a decisão de vender o quadro com o facto de poder dar oportunidade a outra pessoa de também apreciar e conviver com a obra. “Vivi toda a minha vida com este trabalho, e o seu poder e energia só tem aumentado ao longo do tempo. Sinto que é o momento para oferecer ao resto do mundo uma hipótese de ter e apreciar este incrível trabalho, que é a única versão de ‘O grito’ que não está numa colecção de um museu da Noruega”, disse.
Até agora, o recorde em leilões pertencia ao quadro de Pablo Picasso, "Nu, Folhas e Busto", que em Maio de 2010 foi leiloado por 106,5 milhões de dólares (81 milhões de euros).
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