quarta-feira, 6 de julho de 2011

BANDA MARCIAL E RUBÉN SIMEÓ ENCANTAM EM FERMENTELOS - I

Na tarde do último domingo o auditório da sede da junta de freguesia de Fermentelos foi pequeno para acolher todos quantos quiseram marcar presença num concerto memorável, realizado pela Marcial com a presença de Rubén Simeó, um solista de craveira internacional.

Dirigida pelo maestro Hugo Oliveira a Banda Marcial de Fermentelos executou ABERTURA FESTIVA, op. 96 (Dmitri Shostakovich), MAR i BEL (Ferrer Ferran) e FREITAS (Luís Cardoso).

Muito aguardadas pelo público, foram as obras THE FLIGHT OF BUMBLE BEEN - O VÔO DO MOSCARDO (Nikolai Rimsky-Korsakov), FANTASIA PARA TROMPETE E BANDA (José Vicente Simeó), CONCHA FLAMENCA (Perfecto Artola) e CARNAVAL DE VENEZA (Jean Batiste Arban), executadas pela Marcial tendo como solista o trompetista Ruben Simeó.

Com 19 anos de idade, e já distinguido com os mais prestigiados prémios internacionais, o trompetista espanhol foi o protagonista principal deste aguardado concerto, uma manifestação prática da inovação que a Marcial continua a introduzir no panorama filarmónico.

Este concerto acabou por contrariar a ideia de todos quantos, até aqui, acreditavam que o fenómeno dos ‘meninos prodígio’ não passa de construções efabuladas por modernos recursos de marketing; e ainda que outras razões não tivesse havido, só por isso já a presença neste concerto se teria revelado uma experiência extraordinária.

Actuando regularmente com grandes orquestras e agrupamentos sinfónicos de vários países da Europa e da América Latina, dos Estados Unidos da América e do Japão, Rubén Simeó mostrou todo o seu virtuosismo, acompanhando a Marcial na apresentação de um repertório de alta qualidade e de elevado índice de dificuldade de execução.

Uma nota de destaque para o público que seguiu o concerto de forma atenta e interessada, e que não regateou aplausos às actuações da Marcial e do trompetista espanhol nesta sua primeira presença em Fermentelos, manifestando de forma efusiva o seu reconhecimento pela qualidade das interpretações da banda e do solista, aplaudindo-os de pé e de forma entusiástica numa clara manifestação de agrado pelo inédito concerto.