Chegaremos ao pântano deitados ao sol.
A OCDE disse ontem que Portugal deverá entrar em terreno recessivo na segunda metade do ano.
Menos mal, São Pedro gosta mais de nós do que da maioria dos outros europeus, finlandeses incluídos. O tempo deverá estar bom, pelo menos até ao fim de Outubro.
A costa continental é um ‘ele’ de 1230 km e é nossa há quase 900 anos. A explicação do fado devemos deixar para os musicólogos. A saudade é para ser tratada pelos poetas.
E do pessimismo que tratem os filósofos, que nós explicamos o optimismo – português, afinal, e tão bom de acarinhar. Hoje realiza-se o primeiro sorteio do Euromilhões à terça-feira. Para comemorar estão em jogo 100 milhões de euros. Na Europa, somos aqueles que mais jogam. Estima-se que, todas as semanas, cinco milhões preencham o boletim – cada português gasta por ano uma média de 91,6 euros. O jogo que permite fugir ao pântano e perpetuar o mês de Agosto pelos doze meses do ano, para o resto da vida, já fez 47 euromilionários portugueses.
Num popular site estava há dias à venda um mealheiro, daqueles de metal, rectangulares e com pega, popularizados há umas décadas por uma instituição bancária. Vendia-se em "bom estado mas sem chave", por 25 euros. Estava à venda na secção de antiguidades.
Fernanda Cachão, aqui
