quinta-feira, 26 de maio de 2011

SOCIALISTAS NOVOS

O Estado Social da nossa tão ineficaz como corrompida democracia é um dos temas preferidos pelos partidos em campanha, com especial realce para os partidos do arco do poder.

Enchem a boca com este chavão, procurando tirar dividendos. Mas o mais espantoso é que o PS se arrogue de ser o único partido preocupado com estas coisas, quando, pouco a pouco, tem vindo a dar-lhe machadadas de morte.

O que anda a fazer é a espalhar medos e papões de que o PSD quer privatizar a Saúde e o Ensino, dar cabo do Estado Social, que segue doente.

Veja-se só isto: em 2050, o nosso país não tem lugar para os novos, nele deambularão os velhos e, daí a alguns anos, a população portuguesa andará por apenas uns seis milhões. Enquanto africanos, muçulmanos e ciganos serão aos montes.

E isto tudo por quê, além de um egoísmo atroz que tem vindo a instalar-se na sociedade? Também porque os apoios à família são mínimos, nulos em muitos casos, e agora até cortaram, em largos milhares de casos, os simples abonos de família e outras pequenas regalias. Este governo, com as leis do aborto, o divórcio na hora e o dito casamento dos gays, não tem procurado senão destruir a família normal, que tem hoje menos regalias que as de união de facto.

Pior: a mulher, que envereda pela via do aborto, matando seres humanos, está em primeiro lugar nos corredores hospitalares do que uma mulher que vai dar à luz, para continuação da vida e do país, que começa a morrer nas leis, às mãos de Sócrates, que, pavão, não quer senão palmas, nem que sejam de imigrantes paquistaneses, arregimentados em Lisboa para fazer parte da sua caravana, nomeadamente em Évora, à custa de belos passeios e melhores refeições. O pior é que alguns se esqueceram de deixar em casa os turbantes… É Sócrates igualzinho a si mesmo.

Armor Pires Mota, no 'Jornal da Bairrada' de 26 de Maio de 2011.