Para quem já teve acesso ao teor do ponto 32 do questionário dos Censos / 2011, já deve ter percebido até que ponto é que o Instituto Nacional de Estatística, organismo público responsável pela estatística nacional, está 'fretado' pelo governo para que os resultados evidenciem o que interessa e não o que é real.
Desde logo, à dúvida sobre a necessidade da existência dos Censos, é dado o seguinte esclarecimento:
'Um recenseamento é uma contagem de todas as pessoas e de todas as habitações existentes no país. É uma operação única que mobiliza importantes recursos. Os Censos disponibilizam informação de grande utilidade para a definição de políticas e para a planificação de serviços em áreas como a educação, a saúde ou os transportes.'
Ou seja: parece claro que a razão de ser da realização dos Censos tem como objectivo a planificação de um conjunto de bens e serviços essenciais à população, tais como escolas, hospitais, segurança e transportes; não tem nada a ver com emprego, ou com políticas de emprego.
No entanto, de forma capciosa, a questão da empregabilidade está lá, e com as respostas exigidas, está bom de ver que o objectivo pretendido é o da inclusão de todos quantos trabalham a 'recibo verde' no grupo dos trabalhadores por conta de outrém!
Ou será outra a interpretação possível resultante da obrigatoriedade de se declarar que se é 'trabalhador por conta de outrém' quando se trabalha a 'recibo verde'?
'Um recenseamento é uma contagem de todas as pessoas e de todas as habitações existentes no país. É uma operação única que mobiliza importantes recursos. Os Censos disponibilizam informação de grande utilidade para a definição de políticas e para a planificação de serviços em áreas como a educação, a saúde ou os transportes.'
Ou seja: parece claro que a razão de ser da realização dos Censos tem como objectivo a planificação de um conjunto de bens e serviços essenciais à população, tais como escolas, hospitais, segurança e transportes; não tem nada a ver com emprego, ou com políticas de emprego.
No entanto, de forma capciosa, a questão da empregabilidade está lá, e com as respostas exigidas, está bom de ver que o objectivo pretendido é o da inclusão de todos quantos trabalham a 'recibo verde' no grupo dos trabalhadores por conta de outrém!
Ou será outra a interpretação possível resultante da obrigatoriedade de se declarar que se é 'trabalhador por conta de outrém' quando se trabalha a 'recibo verde'?
