Depois de decidida pelo presidente da comarca do Baixo Vouga a deslocação dos juízos cível e criminal de Oliveira do Bairro para a Câmara Municipal, nenhum efeito prático aconteceu no terreno.
Uma mudança que, apesar da concordância do Conselho Superior de Magistratura, da Delegação da Ordem dos Advogados de Oliveira do Bairro, dos Sindicatos dos Magistrados do Ministério Público e dos Funcionários da Justiça, não foi ainda posta em prática; quanto ao Ministério da Justiça, e particiularmente quanto à Direccção-Geral da Administração Judicial, o silêncio tem sido de ouro, nada referindo que justifique o atraso para a concretização da dita mudança de instalações.
E porque “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas” a actividade judiciária em Oliveira do Bairro vai continuando à mercê das condições atmosféricas as quais, nos últimos dias, não têm dado tréguas.
Por isso, face às inundações resultantes da precipitação que vem ocorrendo desde o último fim de semana, os serviços dos juízos cível e criminal de Oliveira do Bairro estão inactivos desde segunda-feira, com as inerentes consequências daí resultantes.
Tudo como pode confirmar-se pelas imagens que abaixo se publicam, obtidas esta manhã no local.
Aspecto da secção de serviço dos juízos cível e criminal
Aspecto do balcão de atendimento ao público
Funcionários judiciais impossibilitados de trabalhar
Aspecto da sala de audiências
Interior da sala de audiências
Aspecto da secção de serviço do ministério público
Aspecto do átrio de entrada do tribunal - sala de espera
Aspecto do edifício, sendo visíveis os danos provocados na tela que provisoriamente cobre o telhado
