segunda-feira, 6 de setembro de 2010

PRAGA DE PIOLHO DE POMBO FECHA CARDIOLOGIA DO HOSPITAL DE AVEIRO

Uma praga de piolho de pombo obrigou ao fecho da enfermaria de Cardiologia e da Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia do Hospital Infante D. Pedro em Aveiro. Os doentes foram transferidos para outros serviços daquela unidade hospitalar.

A enfermaria de Cardiologia e a Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, deverão ser reabertos na próxima terça-feira depois de terem sido fechados na tarde de anteontem devido à detecção de uma praga de piolho de pombo naqueles dois serviços hospitalares.Lurdes Sá, directora clínica do Infante D. Pedro, de Aveiro, confirmou, ao JN, o fecho daqueles dois serviços hospitalares devido à praga de piolho de pombo.

A desinfecção daquelas duas unidades do Hospital de Aveiro - incluindo tubos de ventilação e de ar condicionado - já começou, de acordo com Lurdes Sá, estando previsto que os dois serviços reabram na terça-feira.

Os doentes da Cardiologia e da UCIC - pouco mais de uma dezena - foram transferidos para enfermarias de outros serviços do Infante D. Pedro, e ainda para o Serviço de Medicina Intensiva - os quatro que se encontravam na UCIC - e para uma sala anexa ao Serviço de Observações (SO) na Urgência do hospital. Para aquela sala teriam sido três doentes transferidos.

Segundo a directora clínica do Hospital de Aveiro, o piolho de pombo foi inicialmente detectado num doente internado na UCIC. A enfermaria de Cardiologia tem capacidade para 12 camas e a UCIC para quatro camas. Anteontem à tarde, não estavam todas ocupadas.

Lurdes Sá disse, ao JN, que a situação não é grave e que está controlada. “É mais uma prova de que é preciso um hospital novo em Aveiro”, disse a directora clínica do “Infante D. Pedro”, para quem o actual edifício “é velho”. O Hospital Infante D. Pedro fica perto do Bairro de Santiago, onde a Rua de S. João da Madeira foi considerada um dos locais mais críticos de abundância da população de pombo-doméstico em Aveiro, segundo um estudo realizado em 2008 por António Luís, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro.

A proliferação de pombos na cidade de Aveiro obrigou a Câmara a desenvolver uma campanha de sensibilização junto da população para os efeitos nefastos nos edifícios e mesmo nas pessoas.

O veterinário municipal, Carlos Silva, chamou a atenção para os perigos, em termos de saúde pública, que os pombos podem trazer às pessoas, nomeadamente, ao nível de doenças respiratórias.

Jesus Zing, aqui