quarta-feira, 21 de julho de 2010

PCI - PARQUE DE CIÊNCIA E INOVAÇÃO, S.A.

Está já aprovada a versão definitiva (que pode ser vista aqui ) dos estatutos da sociedade anónima PCI - Parque de Ciência e Inovação, S.A., que tem por objecto a instalação, o desenvolvimento, a promoção e a gestão de um Parque de Ciência e Tecnologia (adiante designado abreviadamente por Parque), bem como a prestação dos serviços de apoio necessários à sua actividade, que contribuam para a produção e investigação científica, tecnológica e educativa, como promotor estratégico e operacional da inovação e do empreendedorismo.

O capital social desta sociedade é de 7.500.000 euros (sete milhões e quinhentos mil euros), sendo subscrito por entidades como a Universidade de Aveiro, a CIRA - Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, o PORTUS PARK – Rede de Parques C & T e Incubadoras, diversas associações empresariais (INOVARIA - Associação de Empresas para uma Rede de Inovação, AIDA - Associação Industrial do Distrito de Aveiro e ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários), a APA - Administração do Porto de Aveiro, S.A., diversas empresas (I’M – SGPS, S.A., Grupo VISABEIRA SGPS, SA., PT Inovação, SA., DURIT - Metalurgia Portuguesa do Tungsténio, Lda., EXPORLUX Iluminação SA., RAMALHOS SA., ROSAS CONSTRUTORES SGPS, SA., CIVILRIA - Construções SA.), pela banca (Caixa Geral de Depósitos SGPS SA. e Banco Espírito Santo SA.) e por dois municípios (Aveiro, que subscreve 2,5% da totalidade do capital realizando no imediato 56.250,00 €, e Ílhavo, que subscreve 5% da totalidade do capital realizando no imediato 112.500,00 €).

O Parque terá competências no sector energético, TIC, agro-industrial, mar e materiais e intervirá nas áreas da investigação, desenvolvimento, experimentação e domínio empresarial, possibilitando a criação de 250 novas empresas e criação de 5 mil empregos, e os seus objectivos centram-se no desenvolvimento para a região de Aveiro e nas novas iniciativas para o aprofundamento de estratégias territoriais de desenvolvimento baseadas no conhecimento e inovação, perfilando-se como um importante instrumento no fomento da valorização e qualificação de recursos humanos e do bem-estar económico, social e ambiental da comunidade regional, dando um contributo decisivo para a consolidação da cultura de empreendedorismo de base tecnológica, aprofundando a relação entre as empresas, a universidade e as autarquias, permitindo atrair e fixar recursos humanos qualificados, especialmente os jovens, assim contribuindo para a sustentação das dinâmicas de criatividade e inovação e reforçando a procura e valorização dos recursos endógenos e dos bens naturais, patrimoniais e culturais da região.

Tratando-se de inequívoca uma mais-valia para os municípios da NUT III do Baixo Vouga, não se suscitam quaisquer dúvidas quanto ao retorno público do investimento dos dinheiros públicos dos dois municípios aderentes: no entanto, há outros que preferem afectar os seus dinheiros em investimentos de duvidoso interesse público municipal, mas que proporcionam sempre excelentes fotografias: são pormenores como este que deixam às escâncaras as ideias, os enquadramentos e as linhas condutoras das actuações desses executivos!