sexta-feira, 11 de julho de 2014

SUGESTÃO DE LEITURA - PORQUE O FIM DE SEMANA ESTÁ AÍ


A Dom Quixote editou, em lançamento mundial, Impérios em Guerra – 1911-1923, numa altura em que se assinala o centenário da I Guerra Mundial.

O livro, com coordenação de Erez Manela, professor de História na Universidade de Harvard, e Robert Gerwarth, professor de História Moderna no University College de Dublin, resulta da colaboração de vários historiadores e conta com 16 artigos.

O historiador português Filipe Ribeiro de Meneses escreve sobre O Império Português nesta obra sobre o conflito que se sucedeu ao assassínio do arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, a 24 de Junho de 1914.


Sinopse: «Olhar para a Grande Guerra como uma guerra de sobrevivência e expansão imperiais ajuda a colocar o conflito num contexto espacial e cronológico mais lato, iniciado com a invasão italiana de territórios otomanos no norte de África, em 1911. O quadro imperial torna também mais fácil ver que a violência em massa da guerra não acabou como armistício de 1918 e que a violência que antecedeu Agosto de 1914 pertenceu, na verdade, ao mesmo processo de realinhamento de padrões de poder e de legitimidade globais. Os conflitos violentos em larga escala grassaram durante anos após 1918 porque a Grande Guerra destruiu os impérios dinásticos da Rússia, da Áustria-Hungria e da Turquia otomana e criou uma zona fronteiriça fortemente disputada no Oriente alemão A violência em larga escala só chegou ao fim em 1923, com o Tratado de Lausanne, que estabilizou, pelo menos temporariamente, o conflito pós-imperial no sudeste da Europa e na Ásia Menor.»

Retirada daqui