quinta-feira, 8 de novembro de 2012

VIVER NA (A)NORMALIDADE!


Diariamente as pessoas são compelidas a encarreirarem-se na sociedade, quais rebanhos de ovelhas… Mas será que através desta dita sociedade enxergamos a verdadeira “normalidade” da humanidade


Talvez o normal exista porque se conseguiu perpetuar: é fácil, seguro e acessível!

Mas afinal o que é ser normal?

Será sermos todos iguais? 

Será seguirmos protótipos e modas obsoletas ou arrojadas? 

Será não reivindicar para não ser irreverente? 

Será revermo-nos nos comportamentos socialmente aceitáveis? 

Será nunca alterarmos os nossos comportamentos, condutas e opiniões?  

Será sermos previsíveis?  

Será sermos padronizados? 

Se assim for, quero tudo menos ser normal!!! Detesto futilidade, trivialidade e banalidade!

Creio que um toque de irreverência, determinação e uma pitada de essência são fundamentais! E eu quero sentir e viver! Até porque a vida não é banal!!! Para a saborear temos que correr riscos, sair da linha!! É assumirmos sem receio o que somos e quem somos!!! É admitir a nossa insanidade e as nossas incoerências!

Argumentem como quiserem, mas a minha convicção está inabalável! Lutarei continuadamente e sempre mais um pouco de forma a espalhar a minha loucura! Vou deixar-me seduzir incansavelmente pela inconstância, ora saboreando ciclos de serenidade ora abrindo frinchas em vendavais.

Se tudo na vida é efémero e se o futuro é imprevisível vou aproveitar até não poder mais! 

Vou desfrutar do mar, da areia, do campo, do sol, da chuva, do vento e dos trovões…

Vou ser uma exploradora nata de sentimentos, costumes, velocidades, prazeres e culturas… 

Vou ser ousada e destemida perante os jogos da vida!

A contagem decrescente para a descolagem nesta enérgica e fogosa viagem já começou e ninguém me deterá: 

O Mundo é meu!

(Sónia Sá)