O juiz
Pacheco Duarte, que tinha sido escolhido para integrar o colectivo de
juízes para o julgamento de Ferreira da Silva, que em Fevereiro do ano
passado matou o ex-genro, Cláudio Rio Mendes, a tiro no parque da
Mamarrosa, em Oliveira do Bairro, pediu a escusa do processo.
Num
documento enviado para o Tribunal de Águeda, o magistrado justifica o
seu pedido com o facto de ser amigo da filha do homicida, a juíza Ana
Carriço. Alega ainda que aquela lhe tinha relatado vários factos sobre a
sua relação conturbada com o ex-marido, Cláudio Rio Mendes, antes de
aquele ter sido assassinado pelo seu pai.
O juiz diz assim que o facto de ter conhecimento de tais acontecimentos pode comprometer a sua objectividade.
Retirada daqui