Os pequenos homenzinhos azuis que dão pelo nome de Estrunfes, criados pelo ilustrador belga Peyo, estão a ser acusados de racismo, anti-semitismo e estalinismo.
O responsável é um professor francês, de seu nome Antoine Buéno, autor do livro: ‘O Pequeno Livro Azul: Análise crítica e política da sociedade dos Estrunfes’.
Na obra, o francês alerta para o facto de os Estrunfes viverem num mundo em que a iniciativa privada não é estimulada, onde as refeições são feitas em comunidade, numa sala partilhada, e, acima de tudo, têm um único líder. Além de nenhum estrunfe poder sair do seu pequeno país.
“Não vos faz lembrar nada? Talvez um regime ditactorial?”, questionou Antoine Buéno, durante uma palestra na Universidade Science Po, de Paris, França, comparando o mundo dos estrunfes a uma utopia do comunismo estalinista: o ‘papá estrunfe’ veste-se de vermelho e é parecido com Estaline, enquanto o ‘estrunfe inteligente’ é a representação de Trotsky.
O nazismo surge com o personagem Gargamel/Gasganete, a quem Antoine Buéno diz ser uma caricatura anti-semítica de um judeu.
As reacções não se fizeram esperar e uma legião de fãs a insultá-lo por toda a internet. ‘Destruidor de sonhos’, ‘imbecil’ ou bandido são alguns dos nomes mais simpáticos destinados a Antoine Buéno.
O filme ‘Estrunfes’ está previsto estrear em Agosto e terá a cantora Katy Perry a dar voz a ‘Estrunfina’.
Retirada daqui
