Apreendidas na alfândega de Hong Kong presas de marfim, chifres de rinoceronte e peles de leopardo, oriundos da Nigéria, com um valor de mercado a rondar os quatro milhões de euros. A China tem vindo a afirmar-se como um ponto fulcral no comércio ilegal de produtos provenientes de animais selvagens, dado o interesse crescente de um mercado subterrâneo, potenciado pelo crescimento da classe média chinesa, muito interessada em objetos esculpidos em marfim e no valor medicinal e afrodisíaco de alguns destes produtos. O comércio ilegal está a conduzir não só à extinção de muitas espécies de animais africanos, como serve de financiamento a grupos terroristas armados no corno de África.
Foto EPA / ALEX HOFFORD, retirada daqui