sexta-feira, 28 de junho de 2013

SUGESTÃO DE LEITURA - PORQUE O FIM DE SEMANA ESTÁ AÍ


“Único caso de uma poesia ecológica em Portugal”, nas palavras do ensaísta e tradutor João Barrento, A fome apátrida das aves, novo livro de Francisco Duarte Mangas, vai ser ser apresentado amanhã, às 18 horas, no Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, no Porto, por José Manuel Mendes, poeta que preside à Associação Portuguesa de Escritores.

É o regresso ao género poético de um autor cuja obra inclui mais de duas dezenas de títulos e se espraia ainda pelo romance, novela e literatura para crianças.

Em mais de duas centenas de páginas, o autor do premiado Diário de Link cria um conjunto de poemas “pronunciados quase em surdina”, “como se alguém nos falasse ao ouvido”, sublinha no prefácio da edição o poeta e crítico literário Manuel Gusmão.


Além da comunhão com a natureza, traduzida numa visão telúrica do real, o livro exibe ainda outra faceta, de acordo com Barrento: “É também de uma nova forma de poesia de intervenção que se trata, algo nostálgica, por vezes, em relação ao  processo de degeneração ou domesticação da natureza”.

Carlos de Oliveira, Cesare Pavese, António Ramos Rosa, Ruy Belo e Papiniano Carlos são alguns dos autores a que Mangas presta tributo no novo livro, editado pela Modo de Ler, de José da Cruz Santos.

Retirada daqui