O diabo e a gemada é o novo título de Sveva Casati Modignani nas livrarias portuguesas, à venda desde a semana passada.
Depois de ter vendido centenas de milhares de exemplares em Portugal com quase uma dezena de incursões ficcionais, entre os quais Baunilha e chocolate e Um dia naquele inverno, a popular autora italiana aventura-se, pela primeira vez, no território autobiográfico.
Em “O diabo e a gemada”, Casati Modignani recorda a sua infância e enquadra-a na difícil conjuntura da época – final da Segunda Guerra Mundial -, de que resulta, segundo a Porto Editora, “um documento de valor histórico, com um olhar atento sobre as pessoas, os sabores e os costumes”.
“Passaram muitos decénios desde então e eu não sei se estes episódios, que não seguem uma ordem temporal mas antes uma associação de recordações, correspondem plenamente à realidade. Mas estão nítidos na minha mente e marcaram a minha existência para o bem e para o mal”, sublinha a autora logo no preâmbulo da obra.
“Passaram muitos decénios desde então e eu não sei se estes episódios, que não seguem uma ordem temporal mas antes uma associação de recordações, correspondem plenamente à realidade. Mas estão nítidos na minha mente e marcaram a minha existência para o bem e para o mal”, sublinha a autora logo no preâmbulo da obra.
O relato inicia-se numa cidade de Milão situada pela ocupação estrangeira e sob intenso bombardeamento inimigo. É sob essa situação limite que a escritora começa a evocar os rostos, locais e episódios que marcaram a sua vida, ao mesmo tempo que vai dando mostras de uma paixão gastronómica que a acompanhou pelos tempos fora.
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