Presidente da Câmara reconhece que o estado dos pavimentos é mau. António Costa garante que a culpa é da chuva e que, assim que o tempo melhorar, vão começar os trabalhos de reparação.
A condição das estradas em Lisboa nunca esteve tão má. A quantidade de buracos espalhados pelo que resta de alcatrão na cidade está a levar ao desespero de quem diariamente a percorre de automóvel ou de motociclo.
A condição das estradas em Lisboa nunca esteve tão má. A quantidade de buracos espalhados pelo que resta de alcatrão na cidade está a levar ao desespero de quem diariamente a percorre de automóvel ou de motociclo.
Muitos desses buracos provocam estragos consideráveis nas viaturas. Foi o caso de um automobilista ouvido pela Renascença. Passou por um buraco, ficou sem dois pneus, duas jantes e apresentou a conta à autarquia. "Chamei a polícia, meti um processo na Câmara e ainda estou à espera de receber o dinheiro", explica.
Os procedimentos para ser ressarcido dos prejuízos nas viaturas por causa dos buracos passam por fazer um requerimento à presidência da Câmara a pedir indemnização por danos causados. Pode fazê-lo presencialmente em qualquer balcão único municipal ou através do site da autarquia. Para abrir o processo deve reunir toda a documentação possível: a do queixoso, da viatura, fotografias, contactos de testemunhas e autos da polícia ou dos bombeiros.
À Renascença, o presidente da Câmara, António Costa, explica que o Inverno rigoroso é o responsável pelo estado das ruas da cidade e que só estão à espera que o tempo melhor para começar a reparar o que a chuva tem estragado.
“Eu percebo que as pessoas estejam desesperadas com o estado dos pavimentos, mas este é um tipo de trabalho que só vale a pena ser feito quando os solos estiverem secos. Enquanto os solos estiverem molhados, estarmos a fazer estas intervenções é deitar dinheiro fora”, conclui.
Neste caso, as verbas para as intervenções já estão garantidas. A câmara tem sete milhões de euros para tapar buracos na cidade.
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