terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MOTOR ENCRAVOU E CIRCULOU MAIS DE UMA HORA À VELOCIDADE DE 200 KM / HORA

Francês passa mais de uma hora num carro "encravado" a 200 Km/h
Um automobilista francês de Point-de-Metz, em Amiens, passou mais de uma hora dentro de um carro com o motor encravado a 200 km/h.

O fim da viagem deu-se a mais de 125 quilómetros do seu destino, já na Bélgica, quando o combustível da sua viatura acabou e embateu num dique.


Frank Lecerf, um automobilista francês de 36 anos da localidade de Point-de-Metz, em Amiens, não ganhou para o susto que apanhou no passado domingo, quando o carro em que seguia ficou encravado a uma velocidade de 200 km/h, durante uma normal ida a um supermercado.

Impedido de parar a sua viatura, um Renault Laguna - adaptado para condutores com deficiência motora - Lecerf não teve outra hipótese senão continuar a conduzir pela autoestrada em que se seguia, até encontrar uma solução para o problema.

O fim da viagem acabou por acontecer já na Bélgica, a mais de 125 quilómetros depois do seu destino inicial, quando o carro de Lecerf acabou por bater num dique em Alveringem, no final do depósito da sua viatura.

Quando abordado pelas autoridades a contar sobre o sucedido, Lecerf conta que num primeiro instante, a velocidade do seu carro ficou encravada nos 95 km/h, e que quando tentou travar, a velocidade continuou a aumentar até que estabilizou nos 200 km/h, não dando outra hipótese ao condutor francês senão continuar a conduzir até que a situação se resolvesse.

A resolução deste problema, acabou por contar com a ajuda da polícia francesa, devido a um telefonema que Lecerf conseguiu fazer do interior da viatura.

Depois de contactados, as forças policiais francesas enviaram uma dezena de viaturas no encalce de Lecerf, com o intuito de estabelecer um cordão de segurança ao redor do veículo, de modo a alertar os outros condutores, para a situação perigosa em que Lecerf seguia.

Além desta medida de segurança, foi de imediato estabelecido o contacto com os técnicos da marca Renault, que rapidamente admitiram que a única solução para o problema era mesmo esperar pela chegada ao fim do depósito da viatura, facto que acabou mesmo por ditar o fim da atribulada viagem de Lecerf.

Depois de toda esta situação, Frank Lecerf já admitiu que irá processar a marca Renault, devido à situação arriscada por que passou.

Retirada daqui