O Deus da ausência é a nova proposta literária de Joaquim Sarmento, autor com uma obra já abundante que inclui crónicas (Fragmentos e paixões), romances (O crime de cerejeiro), biografias (Amália, uma paixão) ou teatro (Folhas do limoeiro).
Profundamente telúrica, a escrita do autor de Retalhos de silêncios - nascido em Lamego em 1952 -, representa, de acordo com o jornalista e escritor Fernando Dacosta, que o compara a Vergílio Ferreira, “a corrente mais genuína da grande ficção de língua portuguesa”.
Também Guilherme de Oliveira Martins, destaca “o domínio da língua em todo o seu esplendor e beleza” que atravessa as páginas de O Deus da ausência, reveladoras “da melhor ficção da cultura portuguesa”.
“Uma sociedade mais justa e fraterna constrói-se com a matéria-prima do drama e da tragédia de quem cultiva o passado e de quem aspiura ao futuro, de quem tem paixão e se acomoda, do compromisso e da desistência, da presença e da ausência. É a vida em estado puro que aqui encontramos, como na grande literatura”, conclui, no prefácio, Oliveira Martins.
Advogado durante 25 anos, Joaquim Sarmento foi, ainda, sucessivamente deputado à Assembleia da República durante duas legislaturas, presidente da assembleia municipal, vice-presidente e vereador da Cultura na Câmara de Lamego. Em 2010, o município de onde é natural agraciou o escritor com o Prémio Mérito Cultural e a Medalha de Ouro da Cidade.
TÍTULO: O Deus da ausênciaAUTOR: Joaquim SarmentoEDITOR: Minerva CoimbraPREÇO: 20 euros
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