Parecia tratar-se
de um simples jogo de hóquei em patins, correspondente à penúltima jornada do campeonato.
Mas não se tratava de um jogo qualquer, porque para os da casa, a vitória no jogo significava a obtenção virtual do título em jogo, uma vez que se apresentaria na última jornada com um avanço de quatro pontos sobre o segundo classificado, precisamente o adversário do jogo.
Numa medida
incompreensível em qualquer estado de direito democrático, os adeptos do clube visitante foram avisados pela polícia de que estavam proibidos de passar a portagem que dá entrada em Lisboa, razão pela qual todo o público presente no pavilhão era afecto ao clube anfitrião.
A festa
estava preparada, e só faltava mesmo a vitória dos visitados para que tudo patinasse
sobre rodas.
A 2 minutos
do final do prélio, o resultado apresentava um empate a cinco golos quando o
capitão dos forasteiros partiu para a marcação de uma grande penalidade, uma soberana
oportunidade para recolocar os da casa com um resultado negativo…
Lance
executado, a bola embate no corpo do guarda-redes e o árbitro que estava a
acompanhar o lance ordenou a repetição da marcação da grande penalidade.
Sem que se percebesse porquê,
o outro elemento da equipa de arbitragem, que se encontrava na área oposta,
mostrou o cartão azul a um jogador da equipa de fora, que ao ter de abandonar o
recinto de jogo obriga a sua equipa a ter de jogar o tempo restante do jogo com
menos um elemento…
O jogo foi reatado no local da exibição do cartão, na área oposta àquela onde a repetição da grande penalidade deveria ter acontecido mas não aconteceu.
Erro técnico? Alguém se pronunciará sobre a decisão da equipa de arbitragem, uma vez que o jogo foi protestado pela equipa visitante.
O jogo terminou tal como começara: empatado.
O jogo terminou tal como começara: empatado.
E por isso o decacampeão ainda não está afastado do
undecacampeonato, uma palavra que não existindo na língua portuguesa, poderá existir para o FCPorto se conseguir o seu 11º título consecutivo de campeão nacional de hóquei em patins.
Mas será que um jejum de 14 anos (!!!) legitima o comportamento de um jogador da equipa da casa, dirigindo-se para a turba de espectadores onde não se encontrava nenhum apoiante da equipa forasteira, dizendo 'é matá-los, c*ralho', ao mesmo tempo que imitava um gesto típico da máfia siciliana?
Seguramente que não faltará quem o apoie...
Mas será que um jejum de 14 anos (!!!) legitima o comportamento de um jogador da equipa da casa, dirigindo-se para a turba de espectadores onde não se encontrava nenhum apoiante da equipa forasteira, dizendo 'é matá-los, c*ralho', ao mesmo tempo que imitava um gesto típico da máfia siciliana?
Seguramente que não faltará quem o apoie...