segunda-feira, 11 de junho de 2012

'É MATÁ-LOS C*RALHO'

Parecia tratar-se de um simples jogo de hóquei em patins, correspondente à penúltima jornada do campeonato.




Mas não se tratava de um jogo qualquer, porque para os da casa, a vitória no jogo significava a obtenção virtual do título em jogo, uma vez que se apresentaria na última jornada com um avanço de quatro pontos sobre o segundo classificado, precisamente o adversário do jogo.
A festa estava preparada, e só faltava mesmo a vitória dos visitados para que tudo patinasse sobre rodas.

A 2 minutos do final do prélio, o resultado apresentava um empate a cinco golos quando o capitão dos forasteiros partiu para a marcação de uma grande penalidade, uma soberana oportunidade para recolocar os da casa com um resultado negativo…

Lance executado, a bola embate no corpo do guarda-redes e o árbitro que estava a acompanhar o lance ordenou a repetição da marcação da grande penalidade.



O jogo foi reatado no local da exibição do cartão, na área oposta àquela onde a repetição da grande penalidade deveria ter acontecido mas não aconteceu.




E por isso o título, que já lhes foge desde a época 1997 / 1998 não ficou entregue aos da casa…

E por isso o decacampeão ainda não está afastado do undecacampeonato, uma palavra que não existindo na língua portuguesa, poderá existir para o FCPorto se conseguir o seu 11º título consecutivo de campeão nacional de hóquei em patins.

Mas será que um jejum de 14 anos (!!!) legitima o comportamento de um jogador da equipa da casa, dirigindo-se para a turba de espectadores onde não se encontrava nenhum apoiante da equipa forasteira, dizendo 'é matá-los, c*ralho', ao mesmo tempo que imitava um gesto típico da máfia siciliana?

Seguramente que não faltará quem o apoie...