1. A propósito de um problema de Secretas e de influências, vai para aí uma descoberta danada de lojas maçónicas e, pelos vistos, não estão em nenhuma crise.
Os irmãos (alguns até dão a cara, o que era impensável atrás), ocupam bons cargos. No mínimo, roçam as cadeiras da Assembleia da República como deputados ou exercem cargos noutros “tachos” (alguns, claro).
Nunca imaginei que Vasco Lourenço também fosse presidente de uma loja com o nome de 25 de Abril.
Onde isto chegou. Já não há respeito pela data, que julgávamos mais limpa. A coisa dá para falar, é pública, debate-se na televisão.
A Assembleia da República está enxameada de gente de lojas, sobretudo do PSD e PS. Os comentadores - uns falam de “seitas” secretas e de rituais estranhos; outros de “Associações cívicas” - defendem que os que exercem cargos políticos, deviam declarar que pertencem a esta ou àquela loja para se saber quem defende os interesses de quem…enquanto outros têm o entendimento de que, se assim é, para estes hobies de interesses ou de pressão, também os da Opus Dei devem dar a cara.
Gostávamos de ver. Assim com estes dados na mesa é mais fácil compreender todos os ataques à família, o aborto, as uniões de facto, os casamentos gay, o funcionamento da justiça. Revelações preocupantes.
2. O Estado Português é um grande caloteiro. Imagine-se que deve, desde 2008, muitos milhões de euros a hospitais espanhóis do outro lado do Alentejo, onde já nasceu mais de um milhar de portugueses. O Governo da Madeira não paga há muito tempo os medicamentos à ANF.
Agora os doentes, se querem medicamentos, pagam-nos nas farmácias. Há muitas empresas a abrir falência porque o Estado não paga às câmaras e, por sua vez, estas ou demoram anos as pagar ou não pagam mesmo aos fornecedores.
Resultado: falências de empresas. Perante tudo isto, só nos resta dizer como o outro: “porca miséria…”