sábado, 17 de setembro de 2011

COMEÇOU O ANO LECTIVO 2011 / 2012

Com a abertura de mais um ano lectivo, importa dar uma palavra de tranquilidade às famílias, e um agradecido reconhecimento a todas as entidades que têm dado o seu melhor para esteja tudo a postos para enfrentar as muitas alterações provocadas no sistema escolar, desde os responsáveis do agrupamento e coordenadores dos centros escolares, câmara municipal e juntas de freguesia, IPSS’s que vão prestar serviços de apoio à família, atl e refeições, responsáveis da saúde, bombeiros e protecção civil, entidades que vão prestar as aec’s, forças de segurança, enfim, todos os parceiros com quem a comunidade escolar concelhia conta para que a prestação do serviço educativo tenha a máxima qualidade e, se possível, possa mesmo atingir o patamar da excelência.

Em relação à ESOB (Escola Secundária de Oliveira do Bairro), estabelecimento de ensino onde, como pai, estive presente no dia de apresentação do ano lectivo agora iniciado, cumpre-me registar a manifestação de empenho e dedicação proferida pela Srª Directora do Agrupamento de Escolas de O. Bairro na sessão de apresentação a alunos e pais e encarregados de educação.

No entanto, com um corte de 800 milhões de euros a nível nacional a fazer sentir-se já no primeiro período, e estando já previsto outro corte de 500 milhões de euros para o próximo ano civil, é sabido que o ano lectivo que agora começou será de extrema dificuldade e complicação, com novas regras de organização (menos professores, menos funcionários, turmas maiores) que podem mesmo impedir as escolas de continuar a dar resposta a projectos de promoção do sucesso e combate ao abandono escolar; para aquilatar das dificuldades por que irão passar as escolas, basta referir que as escolas com falta de professores só poderão celebrar contratos mensais com os docentes que vierem ainda a contratar.

Com a aprovação do Plano de Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), mais de mil dirigentes e outros tantos milhares de trabalhadores serão atingidos pela redução de lugares na Administração Pública, resultante das extinções e fusões de organismos.

E certamente, nem a Escola Secundária de Oliveira do Bairro nem os demais estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de O. Bairro serão excepção às regras de contenção que vão sendo impostas em cada dia que passa.


Mas há situações que nem a contenção justifica: refiro-me, concretamente ao parque de estacionamento da Escola Secundária de Oliveira do Bairro, agora transferido para as traseiras da ESOB e localizado no prolongamento da via de acesso ao Estádio Municipal, que continua a apresentar condições cuja dignidade é pouco compatível com a do estabelecimento de ensino que serve, especialmente quanto à qualidade do piso e à limpeza do local.


Para além disso, há uma situação que carece de reparação urgente: de um dos postes de iluminação pública implantados no local, pende uma luminária que, em qualquer momento e por força de uma ligeira brisa pode mesmo precipitar-se sobre o que quer ou quem quer que seja que se encontre nas imediações. Espera-se que não seja necessária a ocorrência de um acidente para que a reparação deste ‘perigo público’ se concretize com a maior brevidade.