Está meio Parlamento indignado com a ousadia da deputada Joana Barata Lopes – que quis saber quanto tempo demorava o INEM a responder a uma chamada.
A curiosidade da deputada, além de legítima, tinha um motivo: o presidente da emergência médica garantia que o tempo de resposta não ultrapassava os cinco segundos.
A prova dos nove era ligar para o 112: a chamada foi atendida 15 segundos depois. O telefonema causou escândalo.
O que é lá isso de uma deputada descer ao nível de quem a elegeu para saber se o presidente do INEM falava verdade? Intolerável. Iniciativas como a da deputada Joana Barata Lopes caem mal num Parlamento de jogos florais habituado a redondilhas menores. Fez ela muito bem
Manuel Catarino, aqui