A Associação Portuguesa para a Igualdade Parental e Direito dos Filhos lamentou a trágica morte de Cláudio Mendes, brutalmente assassinado ontem quando apenas pretendia conviver duas horas com a filha, conforme decisão de um tribunal.
A associação, através de um comunicado, apresentou o seu pesar pelo sucedido, solidariedade aos familiares e amigos manifestando, ainda e além do pesar, especial preocupação para com as duas crianças que ficaram órfãs de pai.
"O caso do nosso associado era bem conhecido de todos, que estimavam a sua luta pelo direito da sua filha a conviver livremente consigo, e pelo seu direito a não ser excluído desse direito-dever.
Cláudio Mendes foi morto por nunca desistir de assumir a sua responsabilidade como pai - responsabilidade que lhe quiseram tirar, de facto e judicialmente, a todo o custo e que agora, com o seu assassinato, conseguiram", lê-se no comunicado.
O advogado, de 35 anos, foi morto ontem, em Oliveira do Bairro, pelo pai da antiga companheira, uma juíza na Comarca do Baixo Vouga.
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