segunda-feira, 18 de outubro de 2010

BEBÉS SIAMESES NÃO PODEM SER SEPARADOS

Os bebés siameses angolanos internados no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, não podem ser separados por possuírem o coração e o fígado em comum.

Novos exames realizados em Portugal aos bebés siameses, nascidos na província angolana do Kwanza Sul, revelaram que a operação para a sua separação é impossível por possuírem o coração e o fígado em comum, informou esta segunda-feira o Conselho Científico do Hospital D. Estefânia, onde os bebés se encontram internados desde a semana passada.

"Os gémeos siameses vindos de Luanda para avaliação clínica com o objectivo de separação, foram submetidos a diversos exames complementares de diagnóstico durante o fim-de-semana e avaliados por uma equipa multidisciplinar constituída por várias especialistas.

Face aos resultados obtidos", o hospital lamenta informar que "a separação é inviável, no estado actual do conhecimento científico".

Os primeiros exames realizados em Angola apresentavam um quadro mais favorável para os bebés. Mas, já no Hospital de D. Estefânia, os médicos concluíram que as crianças, unidas pelo tórax e abdómen, têm o mesmo coração e fígado.

As crianças do sexo masculino, filhos de camponeses, nasceram em Agosto no Kwanza Sul e foram transferidos para o Hospital pediátrico de Luanda David Bernardino, para serem separados.

Uma nota do departamento de saúde da embaixada de Angola em Portugal informa que os bebés têm o regresso previsto para quarta feira.

Retirada daqui