A fome, a sede, o sono, o sexo, o abrigo e a excreção são necessidades fisiológicas, que Abraham Maslow descreve numa pirâmide hierárquica como sendo básicas.
Se em Oliveira do Bairro, pelo menos uma destas necessidades já é, em cada dia da semana, um problema sem solução a partir das 17.00 horas, durante o mês de Agosto este problema foi dramaticamente insolúvel a todo o tempo.
De facto, neste mês em que a maioria dos portugueses goza férias, foi como se não existissem os sanitários públicos que servem o centro da cidade, concretamente na zona ajardinada da Avenida Abílio Pereira Pinto. E sempre que houve necessidade de recorrer aos ditos sanitários, a porta lá estava, "fechada na cara" dos interessados, aí começando a peregrinação dos aflitos para aliviar as ditas necessidades.
E como por perto nem sequer existe um canto mais escondidinho, a verdade é que só uma generalizada cultura cívica obstou a que muitas pessoas, principalmente crianças, resolvessem o dificuldade das suas aflições nas paredes dos sanitários, que durante o mês de Agosto estiveram tão encerrados como estão durante o ano a partir das 17.00 horas, ou até no tronco da vetusta palmeira plantada no topo norte do jardim.
E como por perto nem sequer existe um canto mais escondidinho, a verdade é que só uma generalizada cultura cívica obstou a que muitas pessoas, principalmente crianças, resolvessem o dificuldade das suas aflições nas paredes dos sanitários, que durante o mês de Agosto estiveram tão encerrados como estão durante o ano a partir das 17.00 horas, ou até no tronco da vetusta palmeira plantada no topo norte do jardim.
Numa altura em que as miseráveis instalações sanitárias do Edifício Público se encontram desactivadas, aguardando que as obras de recuperação tragam à luz do dia novos e funcionais sanitários públicos, o mês de Agosto foi de autêntico suplício para quem teve de satisfazer as suas necessidades fisiológicas nas imediações do centro da cidade, um local inusitadamente frequentado, principalmente pelos clientes da Caixa Geral de Depósitos e pelos utentes dos serviços públicos locais - finanças, fazenda, tribunal e julgado de paz, conservatórias de registo e notário.
Depois de termos visto e ouvido o presidente da câmara de Oliveira do Bairro, numa recente entrevista televisiva, dizer que a construção da Alameda é a mãe de todas as soluções e que a sua construção, a par da construção da Casa da Cultura e do Palácio da Justiça trarão “momentos bons e o gosto de viver em Oliveira do Bairro”, espera-se que não haja necessidade de aguardar pela conclusão das três citadas infra-estruturas para solucionar esse intrincado e difícil problema que consiste em possibilitar a utilização dos sanitários públicos da Avenida Abílio Pereira Pinto no mês de Agosto e, no resto do ano, depois das 17.00h.