segunda-feira, 19 de julho de 2010

VOLTA A PORTUGAL: ANTEVISÃO ETAPA A ETAPA

Viseu e Lisboa trocaram os papéis em relação ao ano passado: a primeira cidade recebe o arranque, a segunda o final ao melhor estilo das grandes Voltas. No traçado não houve lugar para o Sul.
Primeiras impressões: a Volta este ano anda ao contrário. A explicação é simples: Lisboa volta à última etapa da maior competição do ciclismo nacional, depois de dez anos de ausência, cumprindo uma promessa feita por António Costa, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, no arranque da edição do ano passado.
A 72.ª Volta a Portugal promove uma meia revolução, trocando o contra-relógio final, colocado estrategicamente no último dia nas últimas nove edições, por uma etapa de consagração, habitual nas grandes provas por etapa. Será, portanto na Avenida da Liberdade que o vencedor fará a festa, sem a pressão de ter de lutar pela sua posição. Essa, caso o equilíbrio entre os candidatos seja o factor dominante, será decidida no dia anterior, no contra-relógio entre Pedrógão e Leiria.
A penúltima etapa junta-se às já míticas chegadas ao alto da Senhora da Graça (8 de Agosto) e à Torre (12 de Agosto) como os momentos que, até por tradição, podem definir a classificação final.
Mas Viseu não desaparece do traçado. À cidade da Beira Interior cabe a honra de inaugurar a Volta, com um prólogo, que se adivinha complicado e muito técnico devido às suas muitas rotundas.
Nem todas as cidades tiveram a sorte de Viseu, já que, mais uma vez, a prova nacional se esqueceu do Algarve e do Alentejo, sendo Lisboa a sua paragem mais a Sul - os constrangimentos económicos são a explicação para a ausência da região do traçado.
Na "meia" Volta a Portugal, não faltarão oportunidades para os sprinters, que poderão discutir entre si a primeira etapa (Gouveia-Oliveira de Azeméis), a terceira (Santo Tirso-Viana do Castelo), a sexta (Moimenta da Beira-Castelo Branco), a oitava (Oliveira do Hospital-Oliveira do Bairro) e a última (Sintra-Lisboa).
Sem grandes candidatos à partida, com David Blanco a afigurar-se como a aposta mais segura para o triunfo final, espera-se que as equipas estrangeiras possam revelar algumas surpresas.
Retirado daqui



13 Agosto: Etapa 8 – Oliveira do Hospital – Oliveira do Bairro, 169,9 km
Dia para os sprinters voltarem a dar nas vistas, caso ainda estejam em condições de o fazer, depois da dureza que já terá sido deixada para trás.
Não é de excluir a possibilidade de haver uma fuga vencedora.

Altitude/Local/Km percorridos/Km a percorrer/Hora574 Partida: Largo da Feira 0 169,9 13h00
553 Venda Galizes 2,7 167,2 13h18
504 Venda da Esperança 6,8 163,1 13h24
397 Venda do Porco 12,7 157,2 13h38
347 Gândara de Espariz 16,2 153,7 13h38
305 Catraia do Mouronho 19,5 150,4 13h42
303 Venda da Serra 21,6 148,3 13h45
298 Ramal de Pombeiro 27,1 142,8 13h53
240 S. Martinho da Cortiça 31,4 138,5 13h59
229 Sobreira 33,8 136,1 14h03
111 Início subida – Ponte da Mucela 38,2 131,7 14h09
313 P. Montanha 3.ª categoria Lavegadas 43,1 126,8 14h16
208 S. Miguel de Poiares 46 123,9 14h20
233 Lamas 72,3 97,6 14h58
230 Bruscos 77,8 92,1 15h06
165 Casa Novo 81 88,9 15h10
62 Sebal 88,3 81,6 15h21
28 Casével 91,3 78,6 15h25
19 Paniça 98,1 71,8 15h35
34 Alfarelos 100,6 69,3 15h38
21 Montemor-o-Velho 105,2 64,7 15h45
81 Casal dos Moutinhos 113 56,9 15h56
99 Amieiro 116,3 53,6 16h01
119 Lemede 124,2 45,7 16h21
75 Meta Volante: Cantanhede 129,8 40,1 16h20
97 Fonte Errada 136,5 33,4 16h30
77 Meta Volante: Mamarrosa 145,6 24,3 16h43
82 1.ª passagem na Meta: Câmara Municipal 157,2 12,7 16h59

100 Meta Volante: Sangalhos 161,7 8,2 17h06
82 Meta: Câmara Municipal 169,9 0 17h17

Veja as restantes etapas aqui