Não deve haver quem não adore truques, magia e ilusionismo: todos nós gostamos!
Mas não me refiro àquele truque a que o governo recorre para explicar a compra de 922 automóveis de luxo novos para uso dos governantes entre 2008 e 2010, e que é miseravelmente justificada com a profunda e triste explicação de que se trata, não da compra de carros, mas de «actualização do inventário», devendo o Zé Pacóvio engolir sem tugir nem mugir que na compra destas 922 viaturas não se gastaram dezenas de milhões de euros, mas antes foram poupados 3 milhões de euros (em relação ao gasto maior que poderia ter acontecido, reparem, porque a compra foi feita centralizadamente), tal como pode ler-se aqui.
Mas não me refiro àquele truque a que o governo recorre para explicar a compra de 922 automóveis de luxo novos para uso dos governantes entre 2008 e 2010, e que é miseravelmente justificada com a profunda e triste explicação de que se trata, não da compra de carros, mas de «actualização do inventário», devendo o Zé Pacóvio engolir sem tugir nem mugir que na compra destas 922 viaturas não se gastaram dezenas de milhões de euros, mas antes foram poupados 3 milhões de euros (em relação ao gasto maior que poderia ter acontecido, reparem, porque a compra foi feita centralizadamente), tal como pode ler-se aqui.
Nem me refiro àquela magia governamental que explica que as viagens aéreas de deputados devem ser feitas em 1ª classe, sob pena de serem humilhantes em turística.
E nem sequer me refiro àquele ilusionismo dos que fazem das festas, dos foguetes e das fotografias, o irrealismo, a fantasia, a irresponsabilidade, o engano, o grau zero da política, da economia e da ética.
Refiro-me, isso sim, ao verdadeiro ilusionismo, que hipnotiza câmaras de filmar, vidro, água e até a própria pele do corpo e que, este sim, baralha qualquer discurso político.