O lançamento, hoje, em Lisboa, de dois novos produtos concebidos em parceria com o designer italiano de renome no mundo da cerâmica, Enio Bacci, é muito mais do que uma apresentação de produtos para a Recer.
A empresa de pavimentos e revestimentos cerâmicos, nascida em Oliveira do Bairro em 1977, está, na verdade, a par das melhores do mundo e já fatura mais em 50 mercados externos do que em Portugal.
Os produtos lançados hoje, Composit e Quartz Wood, inspirados nas texturas ou nas imagens da natureza, podem bem marcar a tendência que os arquitectos europeus, asiáticos, americanos ou africanos passarão a seguir este ano. "Daí a importância do primeiro showroom internacional da Recer, em Paris, inaugurado em fevereiro, onde é feito o contacto com os arquitectos e designers de todo o Mundo", explica Liliana Rodrigues.
A estratégia de internacionalização da Recer partiu, precisamente, da inovação e do design, embora o próprio Enio Bacci colabore com a empresa há cerca de uma década. Outros designers ou estilistas portugueses, como Graça Viterbo ou Ana Salazar também já colaboraram em coleções da Recer.
"Temos uma equipa permanente de três pessoas do departamento de I&D e temos de estar sempre a acompanhar tendências e a experimentar novas ideias. Depois, umas têm seguimento e outras não. Mas o processo é obrigatório para qualquer empresa que, hoje em dia, pretenda competir a nível internacional", aponta a responsável.
No ano passado, a Recer, que emprega 230 pessoas em três centros de produção, faturou 26,1 milhões de euros, dos quais 65% provenientes da exportação para cerca de 50 mercados em todo o Mundo.
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