quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

PRESIDENTE DA ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO DIZ QUE 'ESTÁ-SE A TENTAR VIABILIZAR' UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS DE OLIVEIRA DO BAIRRO

A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) assinou esta terça-feira contratos com diversas instituições, que permitem manter 534 camas de cuidados continuados integrados, que representam cerca de um terço das camas existentes na região, avança a agência Lusa.


A manutenção daquelas camas implicou 26 acordos com misericórdias e IPSS (instituições particulares de solidariedade social), que esta terça-feira foram formalizados nas instalações da ARSC, em Coimbra, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).

Daquelas 534 camas, 241 são de média duração e 293 de longa duração, que equivalem, no seu conjunto, a “32% da capacidade de oferta da RNCCI na região”, que “possui, actualmente, 1.666 camas, repartidas pelas diferentes tipologias de cuidados continuados”, sublinhou o presidente da ARSC, José Tereso.

As camas não abrangidas pela renovação daqueles acordos “continuam asseguradas” ao abrigo dos respectivos protocolos que se mantêm em vigor e serão renovados de acordo com os seus respectivos prazos, disse, aos jornalistas, José Tereso.

Sobre a abertura de novas unidades, no âmbito da RNCCI, na área de intervenção da ARSC (distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu), José Tereso reconhece que “há algumas dificuldades”, no plano económico, mas “está-se a tentar viabilizar” novos projectos em “Porto de Mós, em Cantanhede, no Rovisco Pais [na Tocha], em Oliveira do Bairro, em Manteigas e no Fundão”, adiantou.

Em 2012 foram abertas duas novas unidades em Mangualde, no distrito de Viseu, e em Orvalho, no distrito de Castelo Branco.

"No estado em que estamos, é muito difícil dar resposta a todas as necessidades que o país tem", designadamente na saúde, sustentou.

"Temos um Serviço Nacional de Saúde (SNS) com grande qualidade", mas, "para a manter, é preciso trabalho", apelou José Tereso, sublinhando que a RNCCI faz parte do SNS e exige que os seus profissionais trabalhem nela com "a qualidade" com que o fazem no SNS.

A RNCCI, que assenta na articulação entre os ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social, é constituída por “unidades e equipas de cuidados continuados de saúde, e/ou apoio social, e de cuidados e acções paliativas, com origem nos serviços comunitários de proximidade, abrangendo hospitais, centros de saúde, serviços distritais e locais da Segurança Social, a rede solidária e autarquias locais”.

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