As chamas deflagraram cerca das 19 horas e danificaram por completo as instalações "Santos e Gomes", um armazém de napas, tecidos, esponjas e vernizes, entre outros produtos, que abastecia uma fábrica de mobiliário (Jofal) situada ao lado.
"Quando chegámos ao local já as chamas tinham envolvido todo o armazém", contou, ao JN, o comandante dos Bombeiros de Águeda, Francisco Santos. A preocupação das cinco corporações envolvidas no combate às chamas, foi proteger a fábrica vizinha e uma casa que ladeia igualmente o armazém.
"Tanto a habitação como a fábrica estiveram em risco, até porque as paredes do armazém sucumbiram, mas conseguimos evitar que o fogo as danificasse", afirmou Francisco Santos.
O combate às chamas, atendendo ao material inflamável e aos diluentes que se encontravam no armazém, foi duro. "Gastámos mais de 300 mil litros de água no combate ao fogo que só foi considerado extinto perto das duas horas", adiantou ao JN o responsável da corporação aguedense, que contou com o apoio dos bombeiros de Albergaria, Oliveira do Bairro, Anadia e Mealhada, num total de 43 homens e 13 viaturas.
Francisco Costa não adianta possíveis causas para o incêndio, remetendo esse trabalho para a PJ, que vai investigar o caso. Na altura em que o fogo começou não se encontrava ninguém no armazém, mas os dois funcionários "estiveram a trabalhar até ao meio dia, tendo saído mais cedo por ser véspera de passagem de ano", referiu o comandante.
Os estragos são avultados. Para além do armazém, o fogo destruiu uma carrinha da empresa que se encontrava no interior das instalações e ainda quatro carros velhos de uma antiga oficina que se encontravam no extremo do armazém, informou Francisco Costa.
João Paulo Costa, aqui
