domingo, 19 de setembro de 2010

DECO ANALISA PASSADEIRAS E CONCLUI QUE MINORIA CUMPRE MEDIDAS DE SEGURANÇA

A Associação de Defesa do Consumidor (DECO) analisou 35 passadeiras e concluiu que 26 apresentavam falhas que “põem em causa a segurança de quem as atravessa”, num estudo divulgado hoje.

As 35 passagens para peões foram inspecionadas em Braga, Porto, Lisboa, Setúbal, Faro e Portimão, e, para a DECO, apenas nove tiveram uma apreciação positiva.

“Das 26 que chumbaram, 11 apresentavam falhas muito graves que põem em causa a segurança de quem atravessa”, avançou hoje a DECO em comunicado.

A ausência de medidas que levem a uma redução da velocidade dos veículos, antes de se aproximarem da passadeira, com ou sem semáforos, e tempos de espera e atravessamento realistas” foram algumas das falhas encontradas pela DECO.

Segundo o mesmo comunicado, os técnicos da Proteste, a revista da associação onde vem publicado este estudo, “mediram a velocidade dos veículos e depararam-se com valores excessivos: em média, 45 quilómetros por hora, nas passagens sem semáforos, e 47 quilómetros hora, nas que os têm”.

Para a DECO, “a escassez de normas técnicas nacionais que definam os requisitos mínimos de qualidade de uma passagem, com base em diferentes cenários urbanos, são uma das causas dos resultados e dos números da sinistralidade de peões”.

A associação de defesa do consumidor defende que “a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, enquanto entidade responsável, deva elaborar normas orientadoras para ajudar as empresas gestoras das vias (autarquias, concessionárias ou Estradas de Portugal) a conceber passagens seguras”.

A DECO aponta como medidas simples para aumentar a segurança pedonal “a manutenção das passadeiras, a regulação dos tempos dos semáforos, a colocação de medidas redutoras de velocidade”.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Retirada daqui