O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas,
disse hoje que o "direito de manifestação" está "consagrado" em democracia, mas
lembrou que "os mais pobres" não se manifestam e "não aparecem na televisão".
"Este orçamento consagra aquilo que já estava previsto na 7.ª avaliação, que
é a convergência da Caixa Geral de Aposentações, mas ao mesmo tempo, aumenta as
pensões mínimas sociais e rurais de um milhão de pessoas, que são aquelas que
não aparecem na televisão, mas são as mais pobres", sublinhou.
Paulo Portas reagia assim à manifestação de sábado em Lisboa, que concentrou
em Alcântara milhares de pessoas, que exigiram a demissão do Governo, num
protesto promovido pela Confederação-geral de Trabalhadores (CGTP-In) contra as
políticas de austeridade.
O governante, que está de visita aos Açores como líder do CDS, para
participar na tomada de posse no novo presidente da Câmara das Velas, Luís
Silveira, um dos cinco autarcas do país eleitos pelo partido, entende, no
entanto que, "em democracia o direito de manifestação é um direito
consagrado".
No entender do governante, o Orçamento de Estado para 2014 "não tem a TSU das
pensões" e "garante a contratualização das instituições sociais que fazem
trabalho de proximidade junto dos idosos", mantendo uma "linha de justiça" que
no seu entender, deve chegar "primeiro àqueles que menos têm".
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