sábado, 23 de junho de 2012

OS 4 PILARES DA EMPATIA

Empatia, do grego "páthos", estado de alma s. f., capacidade psicológica para se identificar com o eu de outro, conseguindo sentir o mesmo que este nas situações e circunstâncias por esse outro vivenciadas.
 
Certamente já reparou como certas pessoas conseguem comunicar as suas ideias e os seus pontos de vista com muita facilidade. Mais ainda, existem pessoas cuja argumentação parece ter sido feita à medida dos seus destinatários, conseguindo de imediato captar a atenção de todos e, invariavelmente, ter o apoio unânime de quem os ouve. Este é o efeito da empatia.

Apesar de, na maior parte das vezes, nem nos apercebermos de como este elemento simples pode modificar toda a perspectiva com que se desenrola, por exemplo, uma negociação, a verdade é que a empatia é uma ferramenta essencial em todas as vertentes da nossa vida, e ainda mais insubstituível quando pretendemos resultados profissionais.

1. Competência inata ou adquirida?
Como a maior parte das características pessoais, a empatia tem tanto de natural como de aprendizagem. Na realidade, nem todos possuímos inatamente esta característica e, mesmo entre quem a tem, poucos a sabem utilizar a seu favor. No entanto, qualquer um a pode desenvolver. E para uma empatia de qualidade, que conduz a resultados concretos e ao sucesso, requer-se sempre treino.

Assim, com alguma prática e persistência, poderemos desenvolver esta capacidade de modo a que depois possa funcionar de forma automática.

2. Empatia e comunicação
A empatia é uma ferramenta poderosa que permite com que duas ou mais pessoas interajam de forma proveitosa. No fundo, é através da empatia que se criam as pontes de comunicação entre duas pessoas.

Nem sempre a forma que escolhemos para transmitir uma ideia é suficiente para que ela seja perfeitamente entendida pelo nosso destinatário. Assim, a empatia tem tudo a ver com as palavras que escolhemos e a forma como as organizamos para comunicar as nossas ideias. Se temos algo a dizer, é essencial sabermos escolher a forma de, não só transmitir a ideia, mas faze-la ser bem compreendida por quem nos ouve.

3. Saber escutar
Tão importante como a forma como se comunica é a forma como se escuta. A base de toda a empatia está em demonstrar que só quer dar o que o outro precisa. A isto se chama empatia. O que temos não é mais nem menos que a resposta, na medida certa, às necessidades dos outros.

Para tudo isto, torna-se essencial compreender as necessidades do seu interlocutor, ouvi-lo e entendê-lo.

4. Os limites da palavra
O segredo da boa empatia passa igualmente por manter limites na forma como se expressa. Não seja excessivo, nem ostentoso. O excesso de ênfase nas suas palavras podem criar o efeito inverso e suscitar a dúvida sobre as suas reais capacidades e a veracidade das suas afirmações. Por outras palavras, a intenção funciona melhor quando não é claramente intencional. Ou seja, mais do que ostentar o objectivo, é preciso saber fazer acreditar que temos a resposta. Caso contrário, o que irá transparecer não é sua qualidade profissional, mas o esforço que está a fazer para parecer convincente.
 
Retirada daqui