Depois de ter sido anunciada a escolha de José Biscaia, gestor público e ex-presidente da câmara de Manteigas eleito nas listas do PSD, para presidir ao conselho de administração da Unidade
Local de Saúde da Guarda (que dirige os hospitais da Guarda e de Seia), a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) acabou por anunciar a nomeação de Ana Manso, antiga administradora hospitalar e deputada do PSD.
José Biscaia considera “uma atitude eticamente indevida” e sem “um mínimo de educação” não ter sido informado de que já não seria nomeado para o lugar.
Indiferente a este diferendo, Ana Manso iniciou o exercício do cargo com uma decisão de se lhe tirar o chapéu: escolheu o
próprio marido para o cargo de auditor interno, ao qual incumbe inspeccionar os
actos do conselho de administração por si presidido.
A imprensa trouxe a notícia e o nomeado abandonou o posto de mansinho.
Mas não deveria ter sido a
nomeante do nomeado a ser demitida?
Pois... ao que parece, é mais fácil ao ministro da saúde
aumentar as taxas moderadoras do que impor ordem no ministério que tutela...
É caso para dizer: isto também é mansidão a mais!