Uma rede de prostituição a operar nos pinhais de Ovar, Santa Maria da Feira e Estarreja obrigava as mulheres a pagarem uma renda que variava entre os 30 e 50 euros por dia, ou 200-250 euros por semana.
Só com o pagamento desta renda, as mulheres podiam trabalhar no local. Como refere o Jornal de Notícias, esta máfia, constituída por três indivíduos que se tornam «proprietários» das três zonas, extorquia as prostitutas desde há 20 anos e ameaçava as mulheres que se recusassem a pagar.
Quando alguma mulher não queria pagar os três homens com a ajuda de mais 13 elementos de uma rede de vigilâncias e extorsões preparada para o efeito, preparavam um cenário de terror para as obrigar a pagar: chantagem, agressões físicas, sequestro e abandono.
Os indivíduos que lideravam a rede chegaram a ganhar milhões com as extorsões. Levavam vidas de luxo, viviam em moradias e conduziam carros topo de gama, no entanto, para as Finanças eram desempregados.
Grande parte deles está agora na prisão depois de uma mulher, vítima de extorsão, ter apresentado uma queixa às autoridades.
Cláudia Reis, aqui
