Os especialistas do Louvre não acreditam nesta teoria do Comité Nacional para a Valorização dos Bens Históricos.
Um estudo levado a cabo por esta entidade italiana concluiu que Leonardo da Vinci. Silvano Vincenti, presidente do Comité Nacional para a Valorização dos Bens Históricos, afirmou na quarta-feira que um jovem assistente do mestre renascentista chamado Salai foi o modelo do célebre retrado.
Salai, cujo verdadeiro nome era Gian Giacomo Caprotti, começou a trabalhar com o artista aos 16 anos e permaneceu a seu lado durante 25 anos. Foi, dizem, a sua musa e modelo para vários quadros. Segundo Vincenti, os dois homens mantinham uma relação "ambígua" e é possível que fossem amantes.
Vincenti destaca a grande semelhança entre os traços dos rostos dos protagonistas de "São João Batista" e "Angelo Incarnato" com o nariz e a boca da Mona Lisa. Segundo este pesquisador, o mestre deixou indícios, pintando nos olhos da Gioconda uma minúscula letra L de Leonardo e uma S de Salai.
Assegura que, para chegar a estas conclusões, a sua equipa baseou-se numa análise de reproduções digitais de grande qualidade.
Mas o Louvre, proprietário da Mona Lisa, duvida desta tese. Consultado pela AFP, o museu lembra que "o quadro foi submetido a todas as análises de laboratório possíveis em 2001 e em 2009. Não foi encontrada nenhuma inscrição (letra ou cifra) durante estes exames".
AFP, aqui
