O regresso à tradição solidária é um dos caminhos de futuro da intervenção social. Propostas debatidas por técnicos da área social de concelhos como Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos que estão reunidos em Aveiro no “Fórum de Inclusão Social de Crianças e Jovens – um futuro (s)em risco?”.
Debatem medidas de política enquanto mecanismos para a inclusão social das crianças e jovens em situação de risco. Acácio Conde, da rede europeia anti-pobreza, diz que é preciso reforçar mecanismos da vida colectiva e fazer regressar as utopias: “Temos de acreditar que para resolver os problemas tem de haver idealismo e alguma utopia. Estamos numa fase da nossa vida comunitária e colectiva em que todos somos vizinhos uns dos outros e temos de ser solidários na procura criativa de novos caminhos porque os desafios que se nos põem são quase um reinventar de uma engenharia social. Temos de reinventar novas políticas sociais, redesenhar as formas de intervenção social, reforçar os valores da tradição solidária que se foi perdendo e temos de procurar manter e melhorar os níveis de protecção e de coesão social e afastar os fantasmas da regressão social”.
Descobrir novas políticas sociais e recuperar os valores da tradição são apostas da intervenção social.
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